domingo, 21 de agosto de 2016

" O AUTOR "


"Gilberto Vaz de Melo nasceu em Mar de Espanha - MG,(1952. Com formação acadêmica na Universidade Federal de Juiz de Fora e CES, escritor, poeta e pesquisador, tem como interesses principais: pesquisas sociológicas, literatura e música (MPB). É associado do Centro de Estudos Sociológicos de Minas Gerais, membro fundador da Casa do Poeta Belmiro Braga e ocupou por vários anos uma cadeira na Academia Juiz-forana de letras, de onde saiu por questões pessoais.
Tem vários livros publicados, e uma coletânea, à qual deu o nome de "Versos Intemporais".
Sempre atuante na área cultural e política de Juiz de Fora, até hoje empresta seus conhecimentos
e formação musical, literária e sociológica a vários segmentos culturais de nossa cidade Juiz de Fora.


(...) É um poeta de frases surpreendentes. Tem a formação do escritor modernista, mas com a lógica dos simbolistas; e mesmo sem usar métrica nos seus versos ele tem a virtude da cadência das palavras, e sabe como e quando colocá-las, porque conhece os seus efeitos e os seus impactos. Num só verso ele é capaz de concluir uma idéia como fez no seu poema “Uma Poesia de Amor...”
Compõe poemas de estilos tão diferentes um do outro: ora realistas, ora românticos, ora simbolistas do quotidiano, mas deixa em cada um deles a expressão da palavra generosa, a elegância do pensador nobre que não tropeça para não arranhar a idéia, nem mesmo quando usa uma ironia requintada para sublinhar um pensamento de discórdia ao que ofende o que sua dignidade rejeita e ao que transgride
o que seu espírito não suporta.
Gilberto Vaz de Melo sempre foi um colaborador da cultura de Juiz de Fora em vários setores, e agora, depois de acumular mais versos em sua vasta bagagem literária, ele surge, para satisfação dos seus inúmeros admiradores e leitores, independente como o pássaro que alça largos e elevados vôos, trazendo consigo seus cadernos de anotações poéticas para com eles editar, num só livro, uma grande obra que certamente ficará em nossos corações.(...)"


ArtCulturalBrasil


".Gilberto Vaz de Melo, outro poeta de Minas Gerais que conheci através do blog ArtCulturalBrasil
e que nos encanta quer pelo estilo, quer pelas temáticas que aborda. Sabe ( e como) manusear as palavras a seu bel prazer, mas com a certeza de que o leitor lerá o poema até o final, pois que atrai, vicia, hipnotiza!
O Amor parece-me ser o sentimento maior que inebria quem o lê! Gilberto brinca com as palavras da forma mais séria que jamais vi!"


-Maria Granzoto da Silva Professora universitária de Literatura Portuguesa Arapongas - PR




quarta-feira, 10 de agosto de 2016

"O AUTOR"




"Gilberto Vaz de Melo nasceu em Mar de Espanha - MG,(1952. Com formação acadêmica na Universidade Federal de Juiz de Fora e CES, escritor, poeta e pesquisador, tem como interesses principais: pesquisas sociológicas, literatura e música (MPB). É associado do Centro de Estudos Sociológicos de Minas Gerais, membro fundador da Casa do Poeta Belmiro Braga e ocupou por vários anos uma cadeira na Academia Juiz-forana de letras, de onde saiu por questões pessoais.
Tem vários livros publicados, e uma coletânea, à qual deu o nome de "Versos Intemporais".
Sempre atuante na área cultural e política de Juiz de Fora, até hoje empresta seus conhecimentos
e formação musical, literária e sociológica a vários segmentos culturais de nossa cidade Juiz de Fora.


(...) É um poeta de frases surpreendentes. Tem a formação do escritor modernista, mas com a lógica dos simbolistas; e mesmo sem usar métrica nos seus versos ele tem a virtude da cadência das palavras, e sabe como e quando colocá-las, porque conhece os seus efeitos e os seus impactos. Num só verso ele é capaz de concluir uma idéia como fez no seu poema “Uma Poesia de Amor...”
Compõe poemas de estilos tão diferentes um do outro: ora realistas, ora românticos, ora simbolistas do quotidiano, mas deixa em cada um deles a expressão da palavra generosa, a elegância do pensador nobre que não tropeça para não arranhar a idéia, nem mesmo quando usa uma ironia requintada para sublinhar um pensamento de discórdia ao que ofende o que sua dignidade rejeita e ao que transgride
o que seu espírito não suporta.
Gilberto Vaz de Melo sempre foi um colaborador da cultura de Juiz de Fora em vários setores, e agora, depois de acumular mais versos em sua vasta bagagem literária, ele surge, para satisfação dos seus inúmeros admiradores e leitores, independente como o pássaro que alça largos e elevados vôos, trazendo consigo seus cadernos de anotações poéticas para com eles editar, num só livro, uma grande obra que certamente ficará em nossos corações.(...)"

ArtCulturalBrasil


".Gilberto Vaz de Melo, outro poeta de Minas Gerais que conheci através do blog ArtCulturalBrasil
e que nos encanta quer pelo estilo, quer pelas temáticas que aborda. Sabe ( e como) manusear as palavras a seu bel prazer, mas com a certeza de que o leitor lerá o poema até o final, pois que atrai, vicia, hipnotiza! 
O Amor parece-me ser o sentimento maior que inebria quem o lê! Gilberto brinca com as palavras da forma mais séria que jamais vi!"


-Maria Granzoto da Silva Professora universitária de Literatura Portuguesa Arapongas - PR 







sábado, 6 de agosto de 2016

" POEMAS / CITAÇÕES "




            O IMPREVISTO





O IMPREVISTO” 
O dúbio imprevisto em uma de suas faces,
de mansinho pega-nos de um jeito 
que não sabemos evitá-lo.

São lágrimas ressequidas,e até então,
apodrecidas em nossa memória. 

Uma sensação de impotência que invade nossa alma 
sem qualquer cerimônia ou permissão.
Pai de todos nossos desconfortos, 
o imprevisto não se limita por vezes em nos assustar.
Quer mais!

Cobra-nos sentimentos distantes 
onde nosso coração não mais alcança.
Traz de volta saudades já superadas 
e dores que há a muito não mais sentíamos.

Pouco importa se é tarde sombria ou noite estrelada.
Como pouco importa sua nova moradia.
Não tem limites em suas andanças à procura de novas caças.

Não há imprevisto para o já previsto 
no destino de cada um de nós.
Atemoriza a alguns e fascina a outros .


O imprevisto, com seu misterioso desfecho , 
é a trágica dinâmica da vida !





“ O TAMANHO DA SAUDADE "

Qual o tamanho de minha saudade ?
-É do tamanho dos abraços que não mais recebo,
-Dos beijos que se esconderam de mim,
-Dos carinhos que não mais se fazem presente nos meus dias,
-Das lembranças que compoem meus sonhos,
-Da dor sem começo,
que se anuncia antes de meu despertar.
Sinto-te ao meu lado, mas não tenho tua presença !
Que tamanho tem uma saudade?
-Tem o tamanho do desconhecido,
-A dimensão do incompreensível,
-Os pedaços de um amor impossível
e a presença de um corpo que não mais existe.
Qual o tamanho da minha realidade?
-É do volume de tí que não mais preenche meu coração vazio !




“NÃO MAIS”

Amei teus lábios,
Mas não pude beijá-los.
Desejei teu corpo,
Mas não pude tocá-lo.
Entregava-me às tuas palavras,
Mas fingia não escutá-las.
Amava teus olhos,
Mas preferia evitá-los.
Tanto imaginei entrelaçar nossas mãos !
Mas preferi esconder as minhas.
Tudo quis e nada fiz.
Tudo de ti que hoje posso e tanto queria ,
Está trancado em um coração
que tudo fez
O que não fiz...

mas deveria !






“DENTRO DE NÓS "


Estás tão próxima de mim e não te percebo
E, ao não te perceber, nego o amor que tanto procuro.
Estás tão próxima de mim e ignoro o tanto que a procuro para meus dias.
E, ao ignorar-te, mais sofro com este meu querer.
Estás tão próxima de mim e não percebo teu perfume no ar.
E ao não perceber o odor de teu corpo bailando sobre mim 
Distancio-me ainda mais deste teu ventre que tanto desejo.
Estás tão próxima de mim e tão longe de minhas mãos...
E, assim, ao negar teu carinho,
Mais carente de ti meu coração se sente.

-Estou tão próxima de ti que não me percebes. 
E, ao não me perceberes, negas o amor que tanto procuras. 
Estou tão próxima de ti e ignoras o amor que tanto procuras para teus dias.
E, ao ignorá-lo, mais sofres com esta tua procura.
Estou tão próxima de ti e não percebes meu perfume no ar.
E, ao não perceberes o odor que baila por sobre teu corpo
Distancia-te ainda mais desta minha pele que tanto desejas.
Estou tão próxima de ti e tão distante de minhas mãos..
E, assim, ao negar-me teu carinho, 
Mais carente de mim teu coração se sente.

Estamos tão dentro de nós que não percebemos
Este nosso amor em um só espírito, em um só corpo...
Em um só coração que bate por nós dois.





“NOTURNO”


Essa lembrança que me acompanha
É de uma dimensão tão estranha
Que não procuro compreende-la.
Vem em tamanho “CinemaScope”,
Ao sabor noturno de um bolero qualquer.
Whisky e Guaraná …Cuba Libre... Hi-Fi...
Que se misturam em um odor de Alfazema e Lancaster no ar.
É uma saudade marcante, uma quase dor distante
Que teima madrugadamente , assim, impunemente
Em cantar versos que me fazem dormir.
Quando se anuncia , apodera-se de meus pensamentos
E de mãos dadas adormece ao meu lado.
Essa lembrança sem tamanho
Faz-me bem..., mas por vezes me estranho...
Sinto em vão dois perfumes se beijando
Exalando imagens distantes que jamais voltarão.
Essa lembrança sem limites
É do tamanho exato deste meu coração,
Que se fez amante do tempo,
E me trai covardemente com o presente
Que teimo em não aceitar !




“CERTEZA”


Quero-te como quero em todas as manhãs
O vento frio penetrando em meu quarto
E despertando-me em sensação de saudades.
Quero-te como quero um jardim constante
Exalando dos meus poros
O odor da vida e da perpetuidade.
Quero-te como o impossível preso em minhas mãos
Para fazer de ti o motivo eterno de meus sonhos.
Quero-te como quem quer somente para si,
O abraço maior de todas as emoções.
Quero-te assim, acordando-me sempre
Deste meu sonho, em sua breve chegada.





“ESTRADA”


Às vezes também duvido
Deste sentimento incontido
Que vaza do meu coração.
Se te causa espanto
A sonoridade de meu canto,
Não fuja, te peço...
Deste amor confesso
Que nos une tanto
Apesar do carinho distante
De nossas mãos!

Se a força de nossas palavras
Nos aproxima,
E coloca nossas almas
Em um mesmo corpo,
São frases do divino
Escritas na estrada do destino
De nós dois!






“ SENTENÇA”


Teu olhar faz-me prisioneiro de meu passos,
condenando-me a sorrisos mudos
 que se perdem dentro da escuridão de minha alma.
Teu olhar censura-me,fazendo-me refém de meus gestos e palavras.
É uma mistura de anjo e demônio aprisionando meus pés,
ditando leis ao meu coração, como se o amor fosse tua posse.
Esse teu olhar afasta-me de outros olhos,
negando-me outros corpos sedentos de afeto e carinho que tenho a oferecer.
Teu olhar,malicioso,interdita minha visão,
bloqueia meus caminhos e derrama espinhos por onde eu possa passar!
Meu olhar outrora desobediente,
se curva diante a novos horizontes e recolhe minhas pálpebras em um descanso quase fúnebre... profundo.
Olhares outros, estupefados com minha conduta,
procuram em vão a compreensão desta minha-nossa fuga e covardia.
Quisera poder negar a inércia desta voz presa em minha garganta,
e condenar teu nome, livrando-me de vez de tuas garras,
prisioneiro deste profano só possível amor em toques insanos e solitários por debaixo dos panos !
Desconverso quando alguém pronuncia teu nome .
Esta prisão em liberdade,
 sobrevive em razão da espera de tua sentença :

-Também Te Quero !





“DE REPENTE TANTO”


Este teu amor
Me encanta tanto
No mesmo tanto
Que a outros já encantou.

Desperta-me saudades tantas
No mesmo tanto
Que em outros corações já despertou.

Este nosso amor repentino
De juras secretas,
Cenas incertas,
Se repete no mesmo tanto
Tantas outras noites tantas...
De tantos desejos,
Ao certo
Que teu corpo absorveu!

Falo do meu sentimento tanto,
Um tanto ainda sem tamanho
Esperando o tanto necessário,
Que me abrigue de verdade
No espaço tanto
De dimensão exata
Onde caiba somente o meu tanto
Em teu coração.



“MEU ADORMECER”


De repente me desperto na fria madrugada
e meus lábios, semi-adormecidos,
murmuram o seu nome...
Meu coração se assanha feito criança
E começamos a brincar de não querer dormir.
Meu corpo repousado na escura solidão...arde...
E minhas mãos, trêmulas de desejo,
Procuram em vão, lhe tocar.
Apenas "ecos" de sua doce voz
parecem vir por debaixo dos lençóis
me chamando de AMOR.
Abraço-me ao travesseiro e adormeço.
Adormeço sempre
para quietar esta louca saudade
Que pela manhã
Se encarrega de me acordar!!!





“ IGUAIS”


Quero-te por inteira !
E não pela metade.
Quero-te como cúmplice Acima de qualquer amizade.
Quero-te sem receios mundanos e ainda nos acharmos puros.
Que diferença existe além de nossa fuga em comum para sermos desiguais
se nossos olhos não piscam para outros olhares com nossos mesmos desejos?
. Quero-te atrevida e inconsequente. Indiferente...amante...demente ?
Quero-te pelo que realmente és,
Pelo que realmente sou...
Assim te quero,

Pelo o que realmente somos !





“MÃE”


Obrigado MÃE
Pela autorização que me deu
Permitindo que meu pequenino corpo
Repousasse em teu ventre,
Acolhendo-me do frio e da fome,
Repartindo tua noite e teu conforto ,
Como se eu fosse o único ser do mundo,
Com direito à tanta bondade.

Obrigado MÃE
Por nunca me furtar o teu seio ,
Certa de que tua vaidade escultural
Não era mais importante que as lágrimas
Que escorriam de meus inocentes olhos.

Por permitir meu descanso em teu colo já tão cansado !
Por nunca se perfumar antes de me acariciar....
Deixando -me para o resto da vida
A pureza da lembrança de suas vestes
Cheirando a gordura , sabão ... e pó.

Obrigado MÃE
Por nunca me esconder suas dificuldades,
Alertando meu espírito para as difíceis caminhadas
Que eu iria traçar.

Por me capacitar a sentir junto à minha família e meu semelhante,
A grandeza do respeito da dignidade e do amor.

Obrigado MÃE
Por ainda viver
... .eternamente em meu coração !!!





“O TEMPO”



O tempo por vezes me é amável... e impiedoso.
Recordar-me sorrisos, vivências,beijos,lágrimas e lugares.
Recorda-me um passado que não mais quero sentir,
 mas ao mesmo tempo me trás lembranças que jamais quero esquecer.
O Tempo ...uma criança sem juízo que com seus imprevistos
 deixa-me sempre atento para o seu próximo passo.
Eu indefeso,silenciosamente vou pela estrada catando fé .
A fé daqueles que não olham para trás.
Que não mais acreditam no destino.
Que não mais esperam da vida.
 Que não mais amam ; indiferentes,
 vivem através de empréstimos de desejos e sonhos alheios.
O tempo por vezes me é amável...e impiedoso.
Traça caminhos que me levam ao nada,
e por vezes mostra-me atalhos ,ruas, becos e vielas que acalmam meu coração.
O tempo me pede calma. Mas tenho pressa !
O tempo, esse relógio de meus sentimentos me traz paz,
 não quando quero...mas quando abriga em meu peito,
 um outro coração que também perdido no tempo,
parece-me estar a procura de mim, querendo para sí esta minha mesma fé






"  DEIXE-ME "


Deixe-me sonhar...
Imaginar que te tenho e que acordo ao teu lado
Quando meu corpo necessita do teu.
Deixe-me brincar de faz de contas...
Ser teu ninho, teu corpo repousante,
Abrigando teus sonhos e fantasias
Na mais louca aventura de dois corações amantes.

Deixe-me fazer parte de seus passos
Caminhar contigo aonde quer que vá.
Prometo-te jamais mudar tua estrada,
Somente estar ao teu lado
Sussurrando-te os mais lindos versos de amor.

Deixe por conta do destino, este desejo clandestino
Faça versos sem rima somente para me agradar.

Deixe-me sentir o doce agrado de teu corpo em minha poesia,ou então,

Deixe-me morrer na realidade dos seus dias.





"ACONTECE "



Um dia acontece.
Acontece da gente se ver por aí e recordar momentos
que tanto marcaram nossas vidas.
Acontece do imprevisto ,
 por tanto esperar ,
venha ao nosso encontro confidenciar que também não mais suportava
 a distância de nossos beijos e abraços.
Um dia a vida se dá conta de que nossas almas ,
não mais desejam este odor de saudade perdido no ar.
Um dia,menos dia...nos abraçaremos com tamanha intensidade,
que apagaremos com nossas lágrimas,
 os rascunhos de nossas vidas tatuados em nossas lembranças.
Tudo passa? Também acontece !
Acontece para quem jamais sentiu o gosto de fel
eternizado em sua boca...
a inesperada despedida,
e o sorriso amargo estampado
 na face da dor.



“TE QUERO” 



Aventurei-me a te querer...
Enlaçar meu mundo ao teu.
Retirei da estrada as inconveniências possíveis 
e escrevi com flores o caminho de tua chegada.
Teci um lençol de seda para acolher teu corpo,
e expulsei de minha cama saudades que já não mais me pertenciam.
Ao aventurar-me a te querer , 
entregava-te meu corpo, e numa utopia plena, embriagava-me de ti, brindando madrugadas com sêmens de amor que vinham de dentro de meu corpo.
Preparei-me para os riscos deste nosso secreto encontro.
Policiei minha fala , troquei nossas identidades,
 mudei sua moradia ficamos... sem nomes!
Aventurei-me a te querer... 
e tranquei em meu coração todas palavras possíveis para este segredo de nós dois.
Aventurei-me a te querer...
esperando de ti nossa tão esperava aventura .
Aventurei-me tão somente a te querer 
nesta minha tua falsa ventura !

Versão I e II








“MESMO ASSIM” 


Guardo palavras que seriam tuas
e sentimentos que a ti pertencem.
Guardo sonhos e fantasias 
que insistem tanto em compor meus dias
como se meu sangue fosse a vida de nós dois !
Guardo segredos jamais revelados 
e que tão bem vestiriam nossos corpos...
estampados em uma aquarela real
pintada em nosso lençol !
Guardo sem pressa essa nossa reza
que no silêncio da noite, sussurramos ausentes, 
os mais belos gemidos de amor.
Guardo-te mesmo que não queiras
Uso-te mesmo que me negues !


Versão I e II

                                                                        



" EVIDÊNCIAS "

Tua beleza me embriaga,
Mas não te quero por tua face.

Tua aparência atormenta meus sentidos,
Mas não te quero pelo teu corpo.

Teus mistérios me angustiam,
Mas não te quero por este teu suspense.

Teu sorriso me encanta,
Mas não te quero por tua alegria.

Teu olhar me acalma,
Mas não te quero por esta paz.

Tuas mãos me seduzem,
Mas não te quero por este carinho.

Teu corpo me excita,
Mas não te quero pelo meu gozo.

Tua vida me abastece,
Mas não te quero por minha sede.

Tua voz sussurra em meus sonhos,
Mas não te quero em minhas fantasias.

Tua boca umedece meus lábios,
Mas não quero tua saliva com gosto de mel.

- Quero-te pelo que não tens a olho nu :

 O TEU AMOR !


Versão I e II







“ PINHEIRAIS “


A escuridão invade meu peito…
E a lua,solitária a me olhar
Vai formando sombras ao meu redor.

Tento identificar-te
Em meio às sombras dos pinheirais
Em uma imagem perfeita
Que possa quietar esta louca saudade de ti.

E nessa procura profana me teso…
E o meu desejo de amor é tamanho
Que vou construindo meu castelo de sonhos
Para que possa abriga-la em meu corpo nu.

Os pirilampos invadem meu quarto,
E por sobre a cama, um lençol brilhante
Cria o meu perfeito cenário !

Recolho-me ao travesseiro e
Com a janela entre aberta adormeço
Na esperança que logo pela manhã
Todos os pássaros no mais lindo dos cantos
Venham me acordar
Anunciando tua inesperada chegada .


Versão I e II





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sexta-feira, 29 de julho de 2016

" CITAÇÕES "



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